terça-feira, 14 de maio de 2013









HIPERPLASIA BENIGNA


 DA PRÓSTATA






Atinge a maioria dos homens, mais cedo ou mais tarde, é apenas uma questão de idade.


Sendo uma doença que só aparece em idades avançadas,

torna-se particularmente relevante numa ocasião em que a esperança de vida aumenta continuamente.

Mas vamos a números, no concreto:

A partir dos 60 anos de idade, a incidência é de 65% ; entre os 70 e os 80, sobe para 80%, entre os 80 e os 90 para 90% e a partir dos 90 o número é mesmo 100% .

Trata-se, portanto, de um mal a que não se pode fugir.

Há que lidar com ele da melhor maneira, porque faz perder completamente a qualidade de vida, a dignidade e a hipótese de uma existência feliz.





Até hoje, todas as soluções implicavam sofrimento, mudança radical de hábitos, medicamentos extremamente caros para o resto da vida e a perda total da capacidade sexual.

Tudo mudou graças à iniciativa de um cientista português que, com investigação, descobriu uma forma de melhorar a doença, sem cirurgia, sem internamento hospitalar e sem alteração da actividade sexual ou até a sua melhoria.

Dos 24 pacientes tratados com êxito, nove estavam algaliados e não podiam, portanto, ter relações sexuais. Todos renasceram para uma vida nova, com qualidade e um futuro em que podem agora confiar.

O primeiro doente que se quis submeter à investigação e foi tratado, abandonou por completo a medicação e viria até a ser pai algum tempo mais tarde.

Mas vamos a factos, quanto à doença e a esta nova investigação revolucionária que significa uma nova esperança  para todos os homens.




O QUE É A HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA


Com o avançar da idade, a próstata "incha", aumenta de volume. Trata-se de uma proliferação adenomatosa, não maligna, que pode obstruir as vias urinárias inferiores. É o tumor benigno mais comum no homem.
Esta patologia pode começar a aparecer depois dos 40, mas normalmente isso só sucede por volta dos 60 ou mais; a partir daí, a incidência aumenta muito com o passar dos anos

 
SINTOMAS


Os sintomas mais comuns são a dificuldade em urinar, fazendo-o normalmente em pequenas quantidades e com uma vontade frequente, que muitas vezes leva os homens a levantar-se várias vezes durante a noite para ir à casa de banho. O jacto pode ser fraco e intermitente ou mesmo causar dor. Fica-se com a sensação de que a bexiga continua cheia. Por vezes há também perda de sangue.

Estes sintomas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Quando a situação se agrava, pode chegar-se à retenção urinária, que leva o paciente ao hospital para que lhe seja introduzida uma sonda pela uretra, para esvaziar a bexiga.









DIAGNÓSTICO


Faz-se através de exames médicos, que podem ir do toque rectal à ecografia pélvica por via rectal, análises laboratoriais incluindo Urina II, Glicemia, Colesterol, Triglicerideos, Hemograma, V.S., Creatinina e Ureia, exame PSA (dosagem do antígenio prostático específico), para determinação de existência ou não de neoplasia.









MEDICAÇÃO


É a primeira fase de abordagem ao problema, quando não é ainda muito grave. Usam-se medicamentos, que por norma reduzem a potência sexual em mais de metade dos casos. São eles os antagonistas alfa1 (doxazosina, alfasusina e tamsulosina) e os inibidores da 5 alfa reductase (finasteride e dutasteride). Com o evoluir da patologia, avança-se para uma das várias soluções cirúrgicas que existem.

 

CIRURGIA


A mais comum é a "prostatectomia a céu aberto", ou seja, a extracção cirúrgica da próstata. Existe também a "ressecção transuretral da próstata" (TURP), em que todo o procedimento é realizado pela uretra.

Outros métodos incluem cirurgia a laser, termoterapia, eletrovaporização, etc., mas com resultados que não se comparam aos das cirurgias clássicas.

As intervenções cirúrgicas estão frequentemente associadas a hemorragia, com necessidade de transfusão sanguínea.

A TURP (ressecção transuretral da próstata) , está sempre associada a ejaculação retrógrada (o esperma vai para a bexiga) e a cirurgia clássica provoca igualmente e ejaculação retrógrada e impotência sexual numa grande percentagem dos pacientes.
 






 A NOVA DESCOBERTA

O CAMINHO DA ESPERANÇA
 

Trata-se de uma técnica de radiologia de intervenção, chamada "embolização" e que se aplica em determinadas artérias, conforme a doença. É o método que o nosso cientista utiliza já para curar

"Embolizar" significa provocar a oclusão de um vaso sanguíneo, normalmente uma artéria, para diminuir o fluxo de sangue a um determinado local.

No caso da próstata, o seu aumento de volume depende de irrigação sanguínea. O que este médico faz é "entupir" as artérias que fornecem esse sangue, levando a que elas "mirrem", atrofia que surge uma vez interrompida a circulação sanguínea que a irriga.

O processo é rápido e a próstata é preservada, obtendo-se uma diminuição de volume que chegou já, nos casos tratados e a curto prazo desta terapia, a uma redução de 65% do tamanho original.



Conseguido isto, os sintomas melhoram ou desaparecem mesmo, a medicação é abandonada e a potência sexual mantida


Esta técnica inovadora chama-se "embolização das artérias prostáticas" (EAP) e é uma nova resposta à Hiperplasia Benigna da Próstata. É minimamente invasiva, não comporta os riscos inerentes a qualquer outra forma de cirurgia e não requer anestesia geral.


 



Todo o processo demora uma a duas horas, durante as quais o paciente mantém a consciência e pode visualizar o tratamento, através de monitores próprios.
















CUIDE BEM DA SUA SAÚDE








DÊ VALOR À BELEZA DE UMA FLOR





Gota de Vidro
Foto minha